quarta-feira, 30 de março de 2016

Vinhos do Brasil são destaques na ProWein 2016




Este é o tipo de notícia que estamos precisando receber...um Brasil que nos enche de alegria!
A comprovação que através do trabalho duro e dedicação é possível alcançar o merecido reconhecimento!
Saúde Vinhos do Brasil...Wines of Brasil!

Negócios das vinícolas brasileiras na ProWein 2016 crescem 60% em relação à feira do ano passado
As vinícolas brasileiras que participaram da ProWein 2016, maior feira de vinhos do mundo, realizada anualmente na Alemanha, fecharam um total de USD 800 mil em negócios, conforme relatório do Wines of Brasil. O montante é 60% superior ao verificado na edição do ano passado, quando o volume chegou a USD 500 mil. O Wines of Brasil é um projeto setorial desenvolvido pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
De 13 a 15 de março, em Düsseldorf, as 10 vinícolas presentes no evento (Aurora, Basso, Don Guerino, Casa Valduga, Lídio Carraro, Miolo, Pizzato, Perini, Peterlongo e Salton) mantiveram um total de 176 contatos, com representantes da Alemanha, Áustria, Austrália, Angola, Aruba, Bélgica, Bulgária, Canadá, Dinamarca, Estados Unidos da América, Espanha, França, Holanda, Itália, Japão, Malta, Nigéria, Polônia, República do Chipre, República Tcheca, Reino Unido, Rússia, Romênia, Suíça, Suécia e Países Nórdicos. A perspectiva é de que nos próximos 12 meses os negócios a serem fechados cheguem a USD 1,6 milhão.
De janeiro a dezembro de 2015, as vinícolas brasileiras exportaram um total de 1.591.770 litros de vinhos finos e espumantes para 35 países.
Esta foi a 12ª participação do Wines of Brasil na ProWein. Para a analista de Promoção do projeto, Mônica Tartaro, a feira mais uma vez mostrou sua grande importância para o Brasil e suas empresas vinícolas. “Desde o primeiro dia, o movimento foi muito intenso no estande Brasil. Notou-se um interesse crescente pelo vinho brasileiro, com destaque para os espumantes, por todos que visitaram o espaço”, avalia Mônica.
Nesta edição, a novidade ficou por conta de uma mesa coletiva onde foram mostrados somente rótulos premiados ou medalhados, remetendo aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, que ocorrem este ano no país. 
Com a sinalização Celebrate with Brasil – Get to Know our Champions! (Celebre com o Brasil – Conheça Nossos Campeões!), o público pôde apreciar esses vinhos e obter mais informações sobre as regiões produtoras, os diferentes estilos e detalhes de cada rótulo por meio de cartões entregues aos visitantes.
No Brazilian Happy Hour, um bartender elaborou drinks especiais para cada dia com vinhos e espumantes brasileiros. Destaque para o drink que levou as cores do Brasil: verde, amarelo e azul. Alguns importadores das vinícolas solicitaram receitas para serem utilizadas em ações no exterior. As receitas já se encontram disponíveis com o Wines of Brasil para utilização das vinícolas. “Com isso, objetivou-se mostrar ao trade e à imprensa internacional mais opções de utilização da bebida para aumento de vendas e penetração no mercado”, afirma a analista.

Noite Novos Encantos do BrasilOs vinhos brasileiros foram as estrelas em um jantar promovido no dia 17 de março por Iramaia Kotschedoff, parceira do Wines of Brasil que faz parte do Skäl International Club of Düsseldorf, cujos membros são da área de turismo, gastronomia e hotelaria. 
Todos os meses o clube tem uma atividade diferente, e nunca havia recebido uma programação sobre o Brasil. Foi uma noite promovida para divulgação do país e seus roteiros turísticos e para mostrar que, além de Rio de Janeiro e outros destinos já conhecidos, existe também o Brasil vitivinícola.

Sobre o Wines of BrasilAtualmente, 25 vinícolas participam do projeto, cujo objetivo é promover a imagem dos vinhos do Brasil no mercado externo. Nos últimos anos, cerca de 70% das empresas que aderem ao Wines of Brasil conseguem manter continuidade de suas exportações, devido à todo o suporte e programas de capacitação oferecidos pelo projeto, entre outras ações. Mais informações podem ser obtidas nos sites www.winesofbrasil.com e www.ibravin.org.br.






Fonte e Texto: Assessoria de Imprensa IBRAVIN

terça-feira, 29 de março de 2016

Road Show Gambero Rosso em São Paulo




O Top Italian Wines Road Show “Gambero Rosso”, chega a São Paulo no próximo dia 04 de abril, segunda feira.
O consagrado evento acontecerá no Hotel Unique, o cronograma inclui a degustação de cerca de 300 vinhos e seminários conduzidos pelos melhores sommeliers do Gambero Rosso.
Sessenta e cinco vinícolas participam do Tour, entre elas a Allegrini, uma das vinícolas italianas mais premiadas e reconhecidas no mundo e que em 2016 foi eleita a vinícola do ano. 
Allegrini é um grupo consolidado. Além da vinícola original, com suas raízes e tradições fincadas em Valpolicella, a família expandiu seus domínios. Lançou em 1989 a linha Corte Giara (vinhos do Vêneto com uma abordagem moderno-jovial), fundou a Poggio al Tesoro em 2001 (em Bolgheri, Toscana) e, em 2007, adquiriu a San Polo (em Montalcino, Toscana).

Representada no Brasil pela Inovini, divisão de vinhos da importadora Aurora, a Allegrini possui vinhos que são frutos exclusivamente das uvas cultivadas nos vinhedos da propriedade.
A não perder!!!








segunda-feira, 28 de março de 2016

Os Vinhos do Brasil premiados na Europa







Da França para a Espanha, Brasil
celebra mais sete medalhas

Este é o Brasil que me enche de orgulho!

Qualidade brasileira é reconhecida em mais um concurso na Europa

Três Medalhas de Ouro e quatro de Prata. Com estes prêmios, o Brasil vitivinícola dá arrancada em 2016 ampliando seu ranking de medalhas em concursos internacionais, colecionando distinções mundo afora. As distinções vêm do Concurso Internacional de Vinhos Bacchus, realizado de 18 a 21 de março em Madri, na Espanha. Só este ano, já são 9 Medalhas de Ouro e 13 Prata.

As amostras de 21 países foram degustadas por 65 especialistas. O Brasil esteve representado pelo diretor da Associação Brasileira de Enologia (ABE), André Gasperin, que destacou a seriedade e organização do concurso. “Além de ser realizado em um belíssimo local no coração de Madri, o concurso chamou a atenção pela sua excelência em cada detalhe e por reunir vinhos e espumantes com alto nível de qualidade”, disse. O enólogo evidencia as premiações conquistadas pelos produtos brasileiros. “Mais uma vez, o Brasil comprova que está trilhando o caminho da vitivinicultura de excelência, mostrando, definitivamente, ao mundo, que está inserido no cenário mundial como produtor de vinhos de qualidade”, concluiu.

PREMIAÇÕES

Medalha de Ouro
Boscato Reserva Gewurztraminer 2012– Boscato Indústria Vinícola
Marcus James Espumante Brut – Cooperativa Vinícola Aurora
Zanotto Espumante Brut – Vinícola Campestre

Medalha de Prata
Aurora Espumante Brut – Cooperativa Vinícola Aurora
Casa Valduga Identidade Gran Corte 2012– Casa Valduga Vinhos Finos
Casa Valduga Raízes Gran Corte 2012 – Casa Valduga Vinhos Finos
Giuseppe Garibaldi Espumante Extra Brut – Cooperativa Vinícola Garibaldi






Texto/Fonte: Conceitocom

Ilha Fiscal e o Último Baile do Império



 



                                         Quadro que retrata a O Último Baile do Império, pintado por Francisco Figueiredo, exposto no Museu Histórico Nacional, na Praça XV.


A cidade do Rio de Janeiro, por ter sido a capital do Império, guarda a história do Brasil...um destes tesouros históricos é a Ilha Fiscal.
Por sua posição estratégica na Baía da Guanabara, foi designada por D. Pedro II como posto alfandegário.
O imperador considerava a ilha um delicado estojo, digno de uma brilhante joia...e assim começou a construção de um "château", em estilo gótico-provençal para abrigar o posto.






Porém, a ilha ficou na história por um outro motivo...lá aconteceu o último baile do Império, no dia 9 de novembro de 1889, um dos mais grandiosos e concorridos da cidade com 4.500 convidados, entre eles a Família Real.
Esta festança foi a saideira...pois no dia 15 de novembro, apenas seis dias depois do baile acontecia a Proclamação da República do Brasil.
Atualmente, a ilha pertence à Marinha do Brasil e está aberta à visitação (de quinta a domingo)...o passeio  é feito num saveiro (horários: 12:30h/ 14h/ 15:30h) e sai do Centro Cultural da Marinha, na Praça XV.



Na ilha, um guia de turismo dá toda explicação histórica e mostra projetos da Marinha e o local do famoso baile....para melhores informações https://www1.mar.mil.br/dphdm/inicio

Aproveitem!!!








terça-feira, 22 de março de 2016

Vinhos e Espumantes Brasileiros premiados na França








 
Não é de hoje que a qualidade dos vinhos e espumantes brasileiros é reconhecida mundialmente. Prova disso, são os contínuos prêmios conquistados mundo afora. E nada melhor do que receber o reconhecimento de um concurso com prestígio e respeito internacional, realizado num país de tradição como é a França.
 
Sediado em Paris, de 26 de fevereiro a 1º de março, o Vinalies Internationales avaliou 3.441 amostras de 38 países, degustadas por enólogos, sommeliers e jornalistas. O presidente da Associação Brasileira de Enologia (ABE), enólogo Juliano Perin, que esteve representando o Brasil no evento, voltou da França com orgulho da produção nacional. “Nossos vinhos e espumantes são únicos e, justamente por isso, diferenciam-se dos demais, destacando suas particularidades que agradam paladares ao redor do mundo. Os espumantes são versáteis, descontraídos e com um frescor exclusivo. Da mesma nossos vinhos apresentam características próprias com terroirs específicos de um país tropical”, destaca. Perin complementa enaltecendo que o Brasil não apenas conquistou um número expressivo de importantes prêmios como também colocou na vitrine diferentes rótulos, mostrando que a qualidade é uma condição do setor como um todo.
 
PREMIAÇÕES
Medalha de Ouro
Casa Valduga Espumante Extra Brut  2010 - Casa Valduga Vinhos Finos
Casa Valduga Raízes Cabernet Franc  2015 – Casa Valduga Vinhos Finos
Cave Geisse Espumante Brut – Vinícola Geisse 
Cave Geisse Espumante Brut Blanc de Blanc – Vinícola Geisse 
 
Medalha de Prata
Casa Perini Espumante Brut – Vinícola Perini
Cave Amadeu Espumante Brut – Vinícola Geisse
Cerro da Cruz Cabernet, Tannat e Merlot  2012 – Cooperativa Vinícola Nova Aliança
Garibaldi Espumante Chardonnay Brut – Cooperativa Vinícola Garibaldi
Garibaldi Espumante Prosecco Brut – Cooperativa Vinícola Garibaldi
Panizzon Espumante Chardonnay Brut – Sociedade de Bebidas Panizzon
Ponto Nero Espumante Brut – Domno do Brasil 


Texto: Conceitocom

segunda-feira, 21 de março de 2016

Destino Harmonizado








Você sabia que o vinho, esta bebida que faz parte da história do homem, declamado em poesias e citado por figuras importantes através dos tempos, tem sido tema de viagens pelo mundo? E que o número de estudiosos, os enófilos, cresce a cada ano?                                                                                                          
Eu compreendo perfeitamente o motivo. Afinal, vinho também é cultura...  
Como afirmou Pasteur: “Existe mais filosofia em uma garrafa de vinho que em todos os livros.”                                                                                                              
É possível “harmonizar” uma viagem de vinho com poesia, com pintura, com história, com natureza, com música e claro, com gastronomia.
Conversei com profissionais atuantes no mercado de turismo, e segundo eles, nos últimos anos, é perceptível uma evolução do enoturismo no Brasil, seja na exigência de visita a uma determinada vinícola, como na quantidade de brasileiros que procuram este tipo de destino. Tentamos então, traçar o perfil  deste público que se interessa por viagens enogastronômicas. Concluímos que ele é composto por pessoas que trabalham diretamente com o vinho como sommeliers e consultores. Mas que, em sua maioria, são profissionais liberais e aposentados que dispõem de maior flexibilidade nas suas agendas para viajar, e são apreciadores da boa mesa e de bons vinhos. 
No entanto, possuem algum tipo de informação sobre o assunto, foram à palestras, fizeram cursos e participaram de eventos oferecidos por lojas e importadoras especializadas. 
Não posso deixar de mencionar aqui, aquele tipo que se acha "expert", mas que na primeira viagem percebe que o conhecimento no mundo do vinho é infinito. 
Gosto disto, pois aguça a vontade de saber mais e mais e de viajar mais ainda!   





 Um amigo me atentou para um detalhe...O grande número de confrarias dos amantes do vinho que tem surgido em todo o país. 
As confrarias, que são muito comuns em países de grande tradição vinícola, como a França com a Confrérie des Chevaliers Du Tastevin ou a Confraria do Vinho do Porto, em Portugal, chegaram ao Brasil com força total. Os confreiros, assim são conhecidos seus associados, reúnem-se com regularidade, fazem degustações, trocam impressões e promovem viagens fechadas com seus grupos. 
É o vinho no seu aspecto social, aproximando pessoas e propiciando encontros. Este é o ponto em que o aumento do interesse e a evolução no assunto despertam o desejo em conhecer uma determinada região ou produtor.  Mas, há também casos inusitados, como relatou Carolina Licati, sócia-proprietária da Vidaboa Viagens. Ela diz já ter recebido alguns casais na Borgonha, em que os homens tinham conseguido "arrastar" as esposas para aquela viagem, e em troca elas teriam uma semana na Champs Elysées. 
Porém, assim que as mulheres chegaram à região, viram que o enoturismo não tem nada de chato. Visitaram lugares lindos e tiveram momentos inesquecíveis, além disso, degustando vinhos maravilhosos. Elas não resistiram, e ao final, se renderam!       


                            
 Este tipo de acontecimento serve para comprovar que o vinho tem a capacidade de nos ensinar a compartilhar experiências, e muitas vezes nos levando a estudar geografia, história e até idiomas. Isto, sem deixar de falar dos seus benefícios à saúde, já comprovados cientificamente.                        
Na cultura latina é alimento, na cultura moderna virou status social. Mas na verdade, é uma língua comum entre seus apaixonados, um idioma único com sotaques diferentes. Quem ama o vinho aprecia a natureza e o trabalho do homem. 
No Velho Mundo, formado por países da Europa como Itália, França, Portugal e Espanha a tradição é marcante, sendo este seu principal atrativo. E no Novo Mundo, constituído por países como Argentina, África do Sul, Estados Unidos, Chile, Uruguai, Austrália os protagonistas são os grandes empreendimentos e as últimas tecnologias. Porém, estes “mundos” se complementam. neste ponto, o Brasil se destaca com uma vitivinicultura familiar, o perfil da produção brasileira.


Perguntei a um diretor de operações e consultor em viagens enogastronômicas na agência qual seria o grande diferencial do enoturismo em relação aos outros segmentos do turismo. Veja a sua definição: “Para quem gosta de gastronomia e vinho, o enoturismo é uma forma diferente e muito particular de conhecer a cultura e a história de uma determinada região. De se aprofundar de forma concreta e prática nos costumes gastronômicos daquele lugar. Principalmente nas regiões vitivinícolas tradicionais do Velho Mundo, o vinho é um componente a mais dentro da gastronomia, o acompanhante perfeito para um determinado prato. É o que chamamos de harmonização. Os vinhos nessas regiões, quando feitos de forma tradicional serão de acordo com os seus produtos gastronômicos e não ao contrário. Além de ser divertido, é feito um exercício de aprendizado quando in loco se conhecem estes aspectos. Na história e costumes dos lugares visitados sempre encontraremos traços importantes, e a alimentação de acordo ao meio cria um desenvolvimento cultural diferente de uma região para outra. 



Enfatizando que estes roteiros temáticos, são viagens de conhecimento e sempre têm um cunho cultural, com visitas a museus, monumentos históricos, exposições. 
E mais que isso, as viagens enogastronômicas proporcionam vivências e experiências que aguçam os sentidos. Provocam agradáveis e memoráveis sensações”. Finaliza.
Outro lado desta mesma história são as pessoas que trabalham com este tipo de turismo, elas são completamente apaixonadas pelo que fazem. Indaguei à Carolina Licati sobre uma lembrança de viagem: “São muitas...ver as pessoas felizes, beijinhos roubados de casais maduros mostrando que simplesmente estavam bem, felizes. Cada abraço apertado de despedida no último dia, cada agradecimento, e promessas de retorno que se cumprem ano após ano!”    





 Tenho percebido que a facilidade de viajar e o maior acesso às informações, fazem com que as pessoas queiram um algo a mais em seus roteiros, já não basta desembarcar em belas cidades, fotografar e voltar para casa, é preciso um plus... Como exemplo, uma visita a um produtor que compartilha não somente o seu vinho, mas também um pouco da sua história de vida, de seus antepassados e da paixão de pelo seu terroir. O visitante acaba se envolvendo com lugar... É o vinho fazendo a diferença, alegrando os corações dos homens!                                                                                                       
Recordo-me de uma visita à Bento Gonçalves, juntamente com outros jornalistas, quando foi exibido um filme que contava a história das primeiras famílias que criaram a Cooperativa Vinícola Aurora, hoje a maior cooperativa vinícola do Brasil. Ao final da exibição, eu estava em lágrimas! Olhei para o lado meio sem graça, e me deparei com os olhos de um colega também molhados... sorrimos! Aquela história de trabalho e dedicação havia nos fisgado. É assim, é a linguagem da alma.
E sabe a boa notícia? As possibilidades são inúmeras e o aprendizado idem, a fonte é inesgotável



Algumas agências de viagens têm se especializado em enoturismo, criando roteiros que visitam países produtores do Novo e do Velho Mundo e mostrando ao viajante o que há de melhor nos dois mundos. Os destinos são vários... Roteiros clássicos da Europa como a Toscana, região que é desejo universal dos amantes de arte, arquitetura, gastronomia. 
Um tour pelos magníficos Castelos do Vale do Loire harmonizado com um maravilhoso Sancerre. 
Os vinhedos do Douro, declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco, considerada uma das mais belas paisagens vinícola do mundo e uma fantástica conjunção do trabalho do homem junto à natureza. 
Na Borgonha, uma visita ao Château Du Clos Vougeot, construção do século XII, e descobrir com os monges cistercienses como tudo começou. 
Em seguida, conhecer a Maison Parigot et Richard, e degustar o crémant de Bourgogne, o espumante local produzido há mais de um século pela vinícola. É muita história!                                                             
Mas, se preferir o Novo Mundo, agradabilíssimas surpresas também te esperam, como as vinícolas boutiques de Mendoza, onde a produção é pequena, mas os vinhos são de alto padrão de qualidade. Outro serviço diferenciado oferecido por lá, é a gastronomia e a hospedagem em meio aos vinhedos, considerada uma experiência completa.                         A arquitetura e a natureza também são destaques, a incrível paisagem natural é a primeira coisa que o visitante percebe. Da primeira vez que visitei a Bodega Catena Zapata pude comprovar tal fato, e a palavra é: impactante!  A visão do magnífico vinhedo aos pés da Cordilheira dos Andes foi de tirar o fôlego.      


                                                              
E na agradável sede da vinícola Vistalba, uma construção em estilo espanhol, onde também funcionam uma pousada e o restaurante La Bourgogne, considerado um dos melhores da Argentina, a sala de degustação chamou minha atenção! 
Depois de um passeio pelo vinhedo e pela plantação de oliveira, era chegada a hora da degustação. Fui conduzida à sala, que ficava três andares embaixo da terra, com uma temperatura ambiente que variava entre os 15ºC e 18ºC, naturalmente perfeita.  
Lá embaixo, o arquiteto do projeto teve uma ideia que fez toda a diferença... Deixou uma parede de cascalho à mostra, a terra árida rasgada e protegida por um vidro. Dei de cara com as raízes das vinhas, vi que elas buscavam água em um esforço descomunal em meio às pedras e a uma profundidade inacreditável. Fiquei realmente emocionada!  A cada experiência como essa, eu sinto mais respeito diante de uma garrafa de vinho. Homem e natureza em plena comunhão.                                            
Ainda explorando o Novo Mundo, por aqui também temos história... 
Uma visita à bem preservada Colonia Del Sacramento – cidade histórica declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco - coroada com degustação na vinícola mais antiga do Uruguai, Los Cerros de San Juan, fundada em 1854. E um pouco mais adiante, na cidade de Carmelo, a Bodega Narbona, que produz vinhos reconhecidos internacionalmente e conta com um complexo enoturístico muito interessante.                 
A tentativa de ser diferente, de sempre ter uma novidade para oferecer aos clientes, faz com que as agências especializadas e as próprias vinícolas criem novas versões para as visitas. 
Veja só a proposta da Vinícola Matetic, em San Antonio, Chile, que além de oferecer degustação de vinhos de excelente qualidade, também proporciona ao visitante circuito pelos vinhedos em bicicleta ou a cavalo. Na Viu Manent, também no Chile, o passeio é feito em uma charmosa charrete. A agência Vidaboa Viagens criou roteiros by bike que gostei muito, as opções de cenários são de sonhos... Passeio por vilarejos medievais, com degustações e piqueniques no meio do caminho. Tudo sem pressa, no seu ritmo, em contato direto com a natureza. É só escolher...Vale do Loire, Bordeaux, Borgonha e Provence. 
Eu, particularmente, adoro esta “modalidade” de visitação. Já em Napa Valley – Califórnia, o tour pode ser feito em um limobus. Isto mesmo, um ônibus limousine confortável, onde o dia começa com um belo café da manhã a bordo e taça de espumante. E na vizinha Sonoma, existe a opção de conhecer os vinhedos voando em um balão. Pura emoção!  Outro atrativo em alta são os cursos de enogastronomia oferecidos em inúmeras regiões produtoras, a exemplo do chef e consultor de vinhos Jean Claude Cara. Ele mora em Beaune, e criou um curso com 3 horas e meia de duração para o visitante que desejar conhecer os segredos dos vinhos e da culinária da Borgonha. Uma verdadeira imersão nos aromas e sabores locais.
E então, ficou motivado a pensar na sua próxima viagem enoturística?      
A tradição da Borgonha e a máxima expressão da Pinot Noir, as paisagens coloridas da Provence celebradas com seus refrescantes rosés, Bordeaux e seus châteaux, as belas caves de Ribera Del Duero com seus tintos concentrados e elegantes, o luxo da Champagne e do champagne, as casinhas de boneca na Alsácia e a sua Riesling, a gastronomia no Piemonte e seus potentes Barolos, as idílicas praias de Eastland - Nova Zelândia lugar da Chardonnay, as colinas douradas de trigo da Toscana, a Cordilheira dos Andes como testemunha, as belas paisagens do Alentejo e seus castelos, a trilha dos queijos e vinhos em Barossa Valley - Austrália, o Vale dos Vinhedos com sua cultura italiana no sul do Brasil... 
Qual desses destinos ”harmoniza” com você?  
E fica a dica, o vinho é o melhor lugar para se encontrar amigos!














segunda-feira, 7 de março de 2016

Viajar é preciso?





"Viajar é mudar a roupa da alma." Mario Quintana (poeta brasileiro)
Sim...viajar é algo realmente transformador, e considerando que mesmo neste mundo globalizado em que vivemos atualmente, onde informações de toda parte do mundo chegam com uma velocidade até pouco tempo atrás, inimaginável. Ainda é fato poder constatar a incapacidade da maior parte das pessoas de enxergar o ponto de vista alheio. Diante desta realidade, por que viajar é preciso?
Porque viajar nos faz mais humildes ao nos tirar da bolha e nos mostrar que o mundo é muito maior – e mais complexo – do que insistimos em imaginar.
Porque viajar nos torna menos preconceituosos. Passamos a entender – e admirar – culturas que antes apenas julgávamos sem conhecer.
Porque existem milhões de pessoas interessantes no mundo, e você nunca vai encontrá-las enquanto não sair do seu bairro.
Porque você aprende muito mais sobre história do que jamais aprendeu no colégio.
 Porque viajar faz com que tenhamos várias experiências novas, o que automaticamente desperta curiosidade e a espontaneidade que geralmente bloqueamos no dia-a-dia.
 Porque viajar nos reconecta com o fluxo do universo, ao nos fazer sentir vivos, vibrantes, curiosos, interessados, surpresos, gratos, humildes, como deveríamos ser em todos os dias de nossas vidas.
Assim, concluímos que viajar é uma forma das mais saudáveis de entender e vivenciar a vida do outro...sua realidade social, cultural, econômica, histórica...e desta maneira, fazer com que as diferenças entre as culturas, que normalmente, é a raiz do preconceito, conflitos sociais e desigualdade possam levar o viajante a sentir uma empatia pelo novo.
Esta empatia que considero ser o antídoto perfeito para transformar o modo como as pessoas olham para o mundo e para si mesmas. Assim, uma globalização pelo bem querer, respeitando o pensamento e ideologias de todos, independente de sua classe social, raça ou credo. Já escolheu seu próximo destino?